quinta-feira, 12 de março de 2009

Entrevista ao Huffington Post (II)

Minha entrevista ao Huffington Post também foram publicadas no blog da Graduate School of Political Management (GSPM) e no blog do Institute for Politics, Democracy and the Internet (IPDI) e podem ser vistas aqui e aqui.

Porquê Serra ou Dilma? Aprendendo com Obama

Mesmo tendo visto e vivido de perto a campanha do Obama, já que o vi várias vezes pessoalmente, principalmente no início da campanha, quando paro para pensar... é incrível como Obama foi eleito.

Talvez esse seja o principal ponto, exatamente pelo fato de ter tido a experiência de vê-lo crescer durante a campanha que ainda ache tão impressionante ele estar hoje na Casa Branca. Um "Senador Júnior" negro (único no Senado), como os estadounidenses chamam todo senador que está no seu primeiro mandato, e que é filho de um homem que veio da tão sofrida "terra mãe" para se tornar o homem com maior poder mundial para desencadear e promover mudanças.

Tudo bem que no nosso país, o Lula até que teve a sua história, do seu pau-de-arara até presidente da nação, com certeza um político que terá o seu próprio capítulo nos livros de história do Brasil. Mas a probabilidade do Obama eram consideravelmente mais baixas, até porque ao se candidatar, ele não era conhecido nacionalmente. Ele conquistou seu espaço e foi avaliado durante os seus 21 meses de campanha para se eleger.

Obama sempre foi respeitado, mas dentro da campanha, seus acontecimentos, suas consequências e então probabilidades que são tão discutidas e estudadas por especialistas, meios de comunicação e pelo público, mas nunca considerado com real possibilidade de se eleger.

E para falar um pouco de como ele foi eleito...

O vídeo abaixo mostra um trabalho excelente realizado por um estudante apoiador do Obama.



Grande parte do sucesso de Obama surgiu de trabalhos espontâneos e voluntários como este acima, e isso com certeza teve um impacto direto no número de apoiadores e na repercussão do seu nome e inclusive dos próprios trabalhos lançados na Interet nas grandes mídias. Como foi o caso que relatei neste post em Março de 2007.

Muito dificilmente Obama teria ganho a vaga democrata da Hillary se não fosse a Internet. (Vencer McCain foi a parte fácil da campanha).

Enquanto agora no Brasil, tenho ouvido muito sobre a insatisfação dos então considerados "já no segundo turno" da eleição presidencial, Serra e Dilma. Até por que, até que ponto temos escolhido realmente nossos representantes, se aqueles que se "mostram" qualificados para tal são escolhidos por sua classe de apoio político ou simplesmente conseguem se impor dado ao seu poder político nos bastidores?

Teríamos um candidato para disputar com essas duas "máquinas"? Bom o suficiente? Com carisma, e credenciais que fossem levadas suficientemente a sério?

Sinceramente não sei. Mas com certeza adoraria conhecê-lo(a).

Talvez a parte mais difícil seria achar um candidato que realmente entenda e acredite nas possibilidades das melhores práticas da comunicação virtual atual. E indo além, como parte da sua composição, levantar e praticar bandeiras como transparência governamental e participação popular durante a campanha.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Transparency Camp na The George Washington University

No dia 28 de fevereiro, ocorreu o "Transparency Camp" com o intuito de promover a iniciativa de transformar o governo mais transparente ao público. Fazendo do uso da Internet para fiscalizar, democratizar informações, e tornar a estrutura governamental mais eficiente, aberta e barata.

A Graduate School of Political Management, mestrado do qual faço parte, foi uma das patrocinadoras e ofereceu as instalações.

Confiro o vídeo abaixo:



São medidas como essa que no Brasil, teriam um grande poder para aumentar a participação política popular, reprimir corrupção e inclusive mudar a cultura política de nosso país. O que daria muito mais volume à projetos como o Transparência Brasil por exemplo.

Quem sabe num futuro próximo poderemos criar um grande evento que promova e reúna aqueles que acreditam na Internet, conheça suas ferramentas e tenham uma melhor visão de futuro para promover e debater boas idéias ao invés de reuní-los para jogar joguinhos... "#prontofalei"

Veja todos os vídeos do evento aqui.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Roberto Arruda no YouTube

Me parece que o Arruda é o primeiro governador do Brasil, talvez o primeiro político em cargo executivo, a usar a Internet para esclarecer suas decisões e bater papo com os seus cidadãos.

A iniciativa é excelente e é um avanço numa cultura de política de transparência.

Em 2006/07 fiz muito isso para o líder do Senado Harry Reid e para o também Senador Tom Harkin.



O que falta agora é transformar tais vídeos em virais... o que pode não ser fácil. Mas nada que um vídeo um pouco mais ousado com informações de interesse nacional para alavancar a atenção da blogosfera.

A dica é simples: fazer deste canal um produtor de notícia, dirigir a mídia pelo canal. Uma vez que se educa formadores de opinião a visitarem regularmente o site, o impacto cresce substancialmente.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Entrevista ao Huffington Post



Recentemente fui entrevistado pelo estrategista e blogueiro político Jerome Armstrong, sobre o estado da política online no Brasil.

Huffington Post é um dos blogs políticos mais poderosos dos Estados Unidos. A entrevista na íntegra (em inglês) pode ser vista aqui.